A Balada de Amor e Morte do Porta-Estandarte Christoph Rilke, Rainer Maria Rilke
“E um deles ergue-se e pasma com este esplendor. E o seu modo de ser fá-lo esperar, para ver se acorda. Pois só no sono se vê um tal esplendor e tais festas com tais mulheres: o seu mais ínfimo gesto é uma dobra, caindo em brocado. Constroem horas de conversas prateadas, e muitas vezes erguem assim as mãos –, e és forçado a crer que, num qualquer lugar que não alcanças, elas colhem delicadas rosas que tu não vês. E então pões-te a sonhar: ser enfeitado com elas e ser feliz de outra maneira e merecer uma coroa para a tua fronte, que está nua.”
Excerto de “A Balada de Amor e de Morte do
Porta-Estandarte Christoph Rilke”
A Balada de Amor e Morte do Porta-estandarte Christoph Rilke de Rainer Maria Rilke,
edição bilingue, tradução e nota final de BRUNO C. DUARTE
desenho: RUI VASCONCELOS
tradução a partir da edição: RAINER MARIA RILKE, DIE WEISE VON LIEBE UND TOD. TEXTE UND DOKUMENTE, ED. WALTER SIMON,
SUHRKAMP VERLAG, FRANKFURT A. M., 1974
paginação e capa: RUI MIGUEL RIBEIRO
revisão: JOÃO RODRIGUES, MARIANA PINTO DOS SANTOS E RUI MIGUEL RIBEIRO
isbn 978–989–99944–4–7
Saguão 05, 1ª edição
Novembro de 2018
84 páginas, 1000 exemplares
ISBN 978–989–99944–4–7
O áudio da leitura de A Balada do Porta-estandarte Christoph Rilke, de Rainer Maria Rilke, resultante do projecto teatral de Maria Duarte e João Rodrigues pode ser ouvido aqui.