O Livro dos Dias é uma narrativa gráfica da autoria de Diniz Conefrey.
«Tendo como base vários textos que fizeram chegar até nós o conhecimento e o sentido poético que caracterizaram os povos indígenas da região da antiga Cidade do México, conjuga-se nesta narrativa gráfica uma formulação que tenta espelhar, na interpretação entre a palavra e a imagem, o ritmo interior de uma sociedade. Nesta perspectiva, poder-se-á afirmar que os espectáculos urbanos dos mexica assumiam-se como gigantescos códices abertos. O ritual mexicano pode ser considerado como uma técnica de apropriação ou uma tentativa de regularizar a natureza, porém o objectivo principal não era instrumental, mas antes estético, expressivo, interrogativo e criativo.»