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Silvina Rodrigues Lopes. A fúria do pensamento por João Oliveira Duarte

Silvina Rodrigues Lopes. A fúria do pensamento por João Oliveira Duarte

Escrito em 12 de Maio de 2021

Conhecida pela persistente interrogação sobre a literatura, Silvina Rodrigues Lopes apresenta-nos agora um conjunto de ensaios onde a tonalidade política é bastante mais vincada.   Durante muitos anos professora de teoria de literatura na Universidade Nova de Lisboa, Silvina Rodrigues Lopes é um dos mais bem escondidos segredos da academia portuguesa. O país, como se sabe, é fraco de pensamento, sem tradição filosófica, sem filósofos – não conta, claro, o estrago que uma clique de lunáticos que se autointitula “filosofia portuguesa” tenta fazer a certos poetas e prosadores. Os poucos filósofos que existem (Filomena Molder, José Gil, Bragança de Miranda ... Ler mais
POEMAS ENVELOPE de EMILY DICKINSON na REVISTA BROTÉRIA de JANEIRO DE 2021

POEMAS ENVELOPE de EMILY DICKINSON na REVISTA BROTÉRIA de JANEIRO DE 2021

Escrito em 9 de Fevereiro de 2021

Porquê e para que escreve um escritor? Muitos fá-lo-ão para serem publicados, outros para tentarem sê-lo, outros ainda para dar corpo ao canto latente das revoltas, capazes de inflamar corações e almas através do golpe afiado das palavras que lançam ao Mundo. Nenhuma destas foi a motivação de Emily Dickinson, primeira filha de uma família puritana e senhora de uma vida tão isolada do mundo como a vila de Amherst onde nasceu em 1830, na região do Massachusetts. O que levou então aquela que, hoje, é considerada uma das mais proeminentes poetas de língua inglesa a produzir incansável e laboriosamente ... Ler mais
Maria Filomena Molder. A leitora inactual, por João Oliveira Duarte

Maria Filomena Molder. A leitora inactual, por João Oliveira Duarte

Escrito em 17 de Novembro de 2020

Acaba de ser reeditado “O Absoluto que pertence à Terra”, uma leitura de Hermann Broch em que Filomena Molder permanece profundamente inactual, reclamando-se da sua condição de herdeira numa época pouco dada a herdar o que quer que seja. O cenário filosófico em Portugal é deprimente. À excepção de uma ou outra ilha de interesse, o resto é história da filosofia, com maior ou menor pertinência, um conjunto de seres obscuros que nos tentam vender uma espécie de nacionalismo filosófico esclerosado e uma universidade virada sobre si mesma – o mundo poderia desaparecer que iriam continuar a surgir teses sobre ... Ler mais